quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Guia Prático para montar sua bike!

Texto original retirado do OndePedalar.com

Para quem esta no mundo das bikes mais elaboradas muitas vezes se pega meio fora da conversa quando os iniciados começam a falar de caixa de direção, coroa com 32 dentes, etc. Para dar uma ajuda a estes iniciantes elaboramos um beabá de uma bicicleta. Assim você saberá pra lado da bike olhar quando o assunto for roda livre, por exemplo.

Dividimos a bike em três partes: Quadro e conjunto de direção, rodas e grupos de comando e freios. Esta divisão visa também a ajudar a quem esta pensando em montar sua própria bike, pois esta é uma maneira objetiva de comprar as peças.


Quadro

O quadro pode ser considerado a parte mais importante da bike. Não só pelo visual que ele pode dar a sua magrela, mas porque se ele não estiver adequado a você o problema pode ser grande. Na hora de escolher um você deve proceder da mesma maneira que escolhe uma roupa. Além de bonita ela deve servir e te deixar confortável, ou você escolhe uma calça que te deixa encurvado. O quadro é a mesma coisa, se for pequeno você irá pedalar como um corcunda.
A primeira coisa, a saber, na hora de pedir um em uma loja é o número do quadro. Este é dado em polegadas. Para adultos, vai de 17” para mais de vinte. Além do tamanho o desenho também influi. Mas para dar um guia básico em poucas linhas, para pessoas de cerca de 1,60 m de altura, o tamanho indicado é o 17, para 1,70m o 19 e para pessoas de 1,80m pra cima, os de 20” ou maior são os indicados. Tendo isso na cabeça, você já saberá que tamanho de quadro experimentar. Isso mesmo, tem que ver “se cai bem”, pois o tamanho das suas pernas, tronco e braços também influi na escolha. As vezes uma marca de quadro que tem lá seu desenho, pode ser muito linda aos seus olhos, mas nada agradável ao seu tronco. Experimente nas lojas, bikes dos amigos ou onde você puder.
Um outro detalhe é o ângulo da roda dianteira em relação ao quadro, que define a distância entre eixos. Quanto mais curto esta distância, a bike fica mais ágil para trilhas estreitas, daquelas cheias de árvores e pedras. Com a roda mais encaixada no quadro, a bike fica mais arisca também. Do lado contrário, se o ângulo for mais aberto a bike faz curvas mais abertas, mas fica mais confortável para passeios longos, como cicloturismo. Veja que tipo de uso você quer fazer da sua magrela antes de gastar os tubos num quadro.

Mesa e guidão

A mesa é a ligação entre o garfo e o guidão. Mais que somente uma ligação, ela é o ajuste fino do tamanho do quadro com relação ao tamanho do seu tronco. Outro ajuste que a mesa proporciona é na altura do guidão, o que influi na distribuição de peso do corpo entre o selim e as mãos. Este detalhe é muito importante para quem quer fazer viagens de bike. Estar “deitado” mais à frente, pode ser muito bom para subidas de trilhas, mas em uma viagem de centenas de quilômetros, complica e muito. A ideal é sempre distribuir o peso entre em selim e guidão visando o equilíbrio entre conforto e desempenho.
A escolha do guidão é definida pelo uso que se vai dar a bike. Se for passeio, todos praticamente servem, alguns podem ajudar na elevação do apoio das mãos para equilibrar na distribuição de peso. Agora se for fazer down hill, a resistência deve ser levada muito em conta.

Suspensão ou garfo

Se você tiver a certeza absoluta de que só vai pedalar em asfalto liso toda a sua vida, o garfo é a melhor opção: Mais leve e muito mais barato. Agora, se você já for subir e descer de calçada, pedalar por terrenos irregulares, não tem como fugir de uma suspensão dianteira: A segurança e o conforto aumentam.
A principal função do amortecedor é manter o pneu no chão aumentando a segurança nas descidas em trilhas de terra. Poupar os braços é uma conseqüência. Hoje, dificilmente alguém monta uma MTB sem suspensão dianteira. Neste item, existem opções a serem feitas.
São basicamente três tipos: elastômetro, óleo e ar. A mais comum e largamente usada é a primeira. Como sempre a escolha passa pelo uso que você pretende dar à bike. Para passeios pelo campo e cicluturismo, as de elastômetro resolvem muito bem o problema. Este tipo requer pouca manutenção e não te obriga a levar um tubo com ar comprimido na mochila. Se o uso for em DH ou em trilhas muito intensas, pode-se optar pelas outras duas. Estas duas últimas têm uma eficiência maior em situações extremas, mas requerem mais cuidados. Na de ar, por exemplo, calibragem constante.
Outra coisa importante nas suspensões é o tamanho do curso que ela flexiona. Esse valor tem a ver com a pancada esperada para suas descidas e também tem que estar de acordo com o quadro. Os quadros são desenhados tendo em mente um valor de curso: 80, 100, 120, mm. Verifique o indicado para o quadro que você escolheu nas informações do fabricante.
Quanto à suspensão traseira, ela tem a mesma função de manter a roda no chão, mas só é indicada para down hill. Ela ajuda muito pouco em melhorar o conforto do seu traseiro junto ao selim. É melhor economizar a grana e investir num selim e uma bermuda de primeira linha. E olha que vai sobrar muita grana. Além do mais, nas subidas, o movimento de sobe e desce proporcionado pela suspensão traseira, rouba energia que deveria te empurrar para cima do morro. E em viagens não dá pra colocar o alforje.

Caixa de direção

Com esse nome até parece algo de outro mundo, mas não passa de duas “arruelas” com rolamentos que fazem o cano da suspensão girar no quadro de maneira suave ao mesmo tempo em que a mantém presa. Parece contraditório, fixar e girar, mas é justamente o que ela deve fazer. Manter a suspensão no seu lugar sem tirar o movimento para os lados que te possibilitam direcionar a roda.
A fixação no caso de suspensão se da com os anéis que envolvem o cano. Estes anéis são pressionados por uma “aranha” que vai acima da mesa e se agarra na parte interna do cano travando tudo. A pressão deste conjunto tem que ser tal para deixa a roda virar, mas sem jogo. Uma maneira de saber se o conjunto esta solto é, se ao frear a roda da frente, a bike começar a trepidar.
Uma outra dica que cabe aqui. O cano da suspensão pode ser usado para regular a altura do guidão. Geralmente o cano precisa ser cortado, mas você usar este corte para ajustar a altura do conjunto de direção. Quanto mais alto ficar, mais anéis você devera colocar. Uma maneira de você já saber de antemão que tamanho cortar é experimentar bikes alheias e contar quantos anéis tem a que mais lhe ficou confortável.

2ª Parte: Grupos de Câmbio e Freio.

Se o quadro é a estrutura da bike que deve lhe vestir com conforto, o sistema de câmbio e freio poderia ser considerado o coração da sua bicicleta. É com ele que você vai ritmar suas saídas ao mundo sobre duas rodas. As opções são muitas, e só pela variação de preço entre os vários modelos já se pode afirmar que você terá muito que pensar e ponderar para escolher. Há sempre aquela máxima de que quanto mais caro melhor, mas isso só cabe pra quem tem dinheiro sobrando e não quer esquentar a cabeça. Se este é seu caso, pode parar de ler aqui e ir a uma loja e pedir um Deore XTR ou um SRAM X.0 que tá resolvido. Mas prepare-se para gastar por volta de dois mil reais só neste item. Cada sistema é projetado para um tipo de uso, mais uma vez, você precisa saber até onde quer ir com sua magrela antes de decidir que sistema escolher.

Se bem que esse item, como coloquei, é composto de um monte de pequenas pecinhas que fazem suas pernas renderem mais que o dobro numa subida e seus dedos muito mais poderosos na freada ao fim de uma serra maravilhosa. A principal preocupação na hora de escolher um grupo é a segurança. Não só pela qualidade dos freios, mas segurança também vem da resistência dos cubos para que você não fique com a roda bamba no meio de uma viagem.


Pé de vela

Há duas coisas sobre este componente onde você vai depositar todas suas energias para rodar o mundo: tamanho das coroas e tamanho da alavanca. Quanto maior a haste e menor as coroas, mais rendimento de força você terá. O contrario te dará mais velocidade e mais músculos nas pernas. Uma outra coisa que você poderá levar em consideração é o peso de todo sistema. Hoje em dia, há pé de vela com o movimento central integrado e todo oco para aliviar o peso.

Movimento central

É um rolamento onde o pé de vela é colocado e em torno do qual você irá girar suas pernas. O importante desse item é você observar o diâmetro certo no seu quadro e buscar um que seja selado, pois esta parte da bike sempre esta cheia de areia e água.
A colocação deste carinha é também bem delicada, as roscas são muito precisas para que o movimento circular do pedalar não o solte. Qualquer folga ali faz aparecer um barulho que deixa você e amigos que estão pedalando ao seu lado de saco cheio com meia hora de pedal.

Catraca

Ela é responsável pelas relações das sete, oito ou nove marchas intermediárias de cada opção das coroas da frente. Uma bike com 24 marchas, nada mais é que oito opções para cada uma das três coroas da frente. Mas aqui vale uma observação de que nem sempre quanto mais marchas, mas leve é pedalar. O que define a relação de força é o raio da coroa da frente com o raio da traseira. Essa relação também é expressa em números de dentes das coroas. Quanto menor o raio no pé de vela e menos dentes, e maior o raio traseiro, com mais dentes é mais leve a bike. Existem catracas com uma coroas super-wide só para aquela subidas malucas que a gente inventa fazer carregado com 20 quilos no alforje.

Cambio dianteiro

Esta parte é composta de uma braçadeira uma mola e uma guia que faz a corrente mudar de coroa no pé de vela. Apesar de uma aparência simples, a precisão de um bom sistema pode fazer a diferença na hora de engatar uma marcha mais leve no começo de uma subida, ou até desregular menos em condições extremas de chuva e lama.
Esta é uma regra geral para o aumento de preço dos modelos: precisão em condições adversas. Situação comum em competições de MTB. Se você não pretende entrar nessa seara, já pode economizar um pouco.

Câmbio traseiro

Este sim é bem mais complexo que seu primo que vai o meio da bike. Ele é responsável por levar a corrente precisamente de uma coroa para outra na catraca. E é ai que um câmbio bom e bem regulado ajuda no conforto de seu passeio. Câmbios de plástico tendem a desregularem com muita facilidade e sob sujeira de areia de uma praia ou lama te deixa doido querendo trocar marcha sozinho enquanto você esta se desmanchando para subir uma ladeira.
Se você for só pedalar no parque perto de casa em dias de sol, um câmbio simples resolve muito bem suas necessidades. Agora, se você já pensa em pegar uma trilha de terra em passeios de um dia, um que já tenha os componentes de aço ou alumínio é o mais indicado. E observe que os câmbios médios, tipo Alívio e X.5, não são tão caros pelo conforto que proporcionam. Agora se você é fã de relógios suíços e gosta de ver sua bike trocar as marchas com a mesma precisão, pode botar a mão no bolso e partir para a turma dos mil reais.

Comandos

Sobre os comandos de cambio podemos destacar que existem 3 sistemas: Rapid-Fire, Thumb-Shifter e Grip-Shifter. Agora já há uma variação que agrupa o freio com a troca de marchas no mesmo local. Para trás freia, para baixo e pra cima troca as marchas. Então aqui vai mais de gosto do biker escolher o sistema que mais lhe agrada. A facilidade de manutenção também deve ser levada em conta para quem quer sair em viagens.

Rapid-Fire: Dotado de alavancas que quando puxadas ou empurradas sobem ou descem a marcha.

Thumb-Shifter: Passador mais antigo, com aquelas alavancas que voçê empurra pra frente e pra tras, como se estivesse ajustando o botão de gás do fogão.

Grip-Shifter: Passador integrado ao guidão, no qual você o gira como se fosse o guidão e ele troca as marchas.


Cubos

Hoje existe a venda dois sistemas de cubos: rolamento e esferas. Os sistemas de rolamentos, por serem blindados, dão a impressão de serem mais resistentes. Mas junto com essa resistência vem o peso. Por outro lado, os fabricantes dos outros modelos conseguiram avançar muito a ponto de aliarem leveza e resistência sem deixar nada a desejar. E ainda, esse tipo de construção permite a troca parcial do sistema, o que faz dobrar a vida útil com um pequeno gasto após dois ou três mil quilometro rodados.
Os cubos que integram as bikes vendidas em mercados agüentam no máximo mil quilômetros, isso sem muito tranco. Portanto, projete sua quilometragem anual e você saberá o que comprar.

Existem ainda outros dois tipos de Cubos: Rosca ou Quick-Release (Engate Rápido)

Rosca: Cubo normal com preso com porcas.

Quick-Release: Cubo com uma alavanca dotada de uma mola central que puxa e aperta o cubo no quadro sem necessidade de ferramentas. Muito útil pela facilidade, agilidade e praticidade de quando for preciso trocar a câmara ou mesmo tirar o pneu por uma rasão qualquer.

Freios

Aqui esta uma das mais acaloradas discussões dos últimos tempos em passeios de bikers: Disco ou V-break. Ainda existe um sistema mais simples, mas nem vamos abordar aqui, pois o preço de um v-break simples é ridículo frente a segurança que ele oferece. Hoje, se você quer segurança e praticidade tem que ser de v-break pra cima.

Antes de discutir se vale a pena colocar um freio a disco. Devemos dizer que dentro do sistema V-Brake temos vários modelos com sofisticações que fazem muitos ainda resistirem em trocar para disco. Um exemplo é o Deore XT que tem todo um aparato de balanços para fazer a sapata de borracha encostar precisamente paralela ao aro. Isso torna a frenagem macia e segura. Outros V-Brakes podem pegar em ângulos diferentes e aí exigem mais força ou sensibilidade dos seus dedos para trazer maciês e precisão na hora H.
Os freios a disco chegaram para ficar, pois mesmo sob barro intenso resolvem bem o problema. São mais precisos e macios que os outros, mas alguns ciclistas dizem que para se ter o melhor de um freio a disco tem que ser o hidráulico.

Eles são fornecidos com o acionamento a cabo ou a óleo. Por via hidráulica o freio funciona bem melhor, mas o galho é que caninos de óleo passando por um quadro de bike que passar por entre rochas de uma trilha sempre podem se encontrar de forma inesperada, e aí, vai-se o seu super sistema de freio. Então mais uma vez, observar o que você pretende fazer com sua bike e o quanto longe você pretende ir de uma oficina de bike pode fazer diferença. É pensando justamente nisso que cicloturistas preferem cabos. Eles são facilmente carregados com sua câmara extra e você mesmo pode trocar caso algo de errado no meio da Chapada Diamantina. E convenhamos, para quem pretende pedalar a uma média de 13 km/h. Um freio simples já resolve o problema.

Corrente

A corrente parece tudo igual, mas para cada modelo de grupos, uma corrente é indicada. Basicamente o que difere é a resistência. A corrente é forçada não só no sentido da tração, mas lateralmente também. Quando você usa as marchas das pontas na catraca a corrente pode ficar em diagonal. Todo este esforço desgasta. Uma corrente bem usada sai da bike mais extensa do que quando entrou. Portanto uma corrente certa é fundamental. Outro detalhe, as correntes vêm geralmente maiores do que necessária. Isto, porque há diferenças do tamanho das coroas. Para colocá-la, você talvez tenha que tirar alguns gomos.

Terceira Parte: Rodas

Uma parte importante das rodas já foi mencionada no item anterior, os cubos. Isto porque, você pode comprá-los no grupo, o que pode gerar alguma economia do que comprar tudo separado.
A partir dos cubos montamos as rodas com o aro e os raios. Depois, é só revestir com um pneu para o seu tipo de passeio e sair por aí. Vamos ver o que avaliar em cada componente.

Raios

Além de estruturar as rodas, os raios são responsáveis pelo alinhamento da bike. Os raios podem ser de aço comum ou Inox, claro que o de inox é bem superior. Os terminais para fixação no aro são de alumínio. O ideal para quem quer ir a todos os lugares, pegar chuva e praia com a sua magrela é usar os de inox. A sua resistência, além de evitar quebras bobas, ajuda a evitar desajustes. Principalmente em viagens com carga a mais na roda traseira.
A montagem de uma roda requer uma certa perícia e equipamento certo para isso. Aquele ajuste que vemos o pessoal dar de vez enquando é apenas quando a sapata esta pegando no aro em algum ponto. Esse ajuste serve para quando estamos a campo, mas se os raios não se acertam mais é melhor levar para uma revisão.

Aro

O aro é uma peça na qual você não deve economizar. Relativamente barato em relação ao resto da bike, ele simplesmente estraga uma viagem se resolver dar problemas. Antes de escolher pelo jeitão invocado que ele pode dar a sua bike, observe que tipo de alumínio é utilizado na fabricação. Principalmente se você optar por v-brake. Pedalar com lama e areia desgasta, e muito, as paredes de um aro. Portanto, muita atenção antes de sair em viagem com aros cavadinhos nas laterais.
Outra característica para resistência dos aros são as paredes duplas. Isso já é algo definitivamente incorporado na tecnologia dos aros, mas não custa repetir. Aro sem parede dupla é furada, literalmente, pois basta a fita interna andar um pouco e lá se vai a câmara de ar.

Pneu

Assim como os câmbios, você vai encontrar pneus de bike de 20 a 200 reais. E como dizem os ingleses, você recebe pelo que paga. Hoje em dia há muita tecnologia agregada aos pneus de bicicletas, a melhor maneira de escolher um é conversar muito com companheiros de pedal a cada parada de um passeio.
Duas coisas velem ser lembradas. Se você anda muito em asfalto, rodantes mais finos ajudam no desempenho.
Se vai se enfiar mais em areia, um mais largo pode ajudar. Cada fabricante propagandeia seu pneu pelo uso que se pode dar a ele. A outra coisa, é que, os mais baratos não suportam pressões a mais da recomendada. Verifique que alguns vêm com a indicação de 40 a 60 libras de calibragem, outros só 45. Estes que só tem uma calibragem, não devem ser forçados, pois as paredes laterais do dito podem esgarçar e você vai ficar com a bike bamba. Isso se ao estourar em uma descida.
Hoje em dia um pneu em torno de 60 reais já dá uma boa qualidade para seu passeio, mas já ouvi relatos de borrachudos de mais de 100 reais que fazem milagres em estradas de terra. Fazem você ficar grudado ao chão sem roubar energia da rolagem.

Câmara de ar

Só é lembrada quando cutucada. O que podemos dizer é que, você deve ter sempre uma de reserva. E lembrar que para evitar pequenos furos, deve-se usar uma fita protetora no aro de qualidade. O custo desta fita é ridículo para o que ela evita. Outro acessório que evita bobeiras é o Mr Tuff, uma fita colocada entre a câmara e o pneu. Ela evita pequenos furos bobos. Principalmente se o pneu utilizado for do tipo misto, liso no meio. Esta parte lisa ajuda em estradas, mas um mínimo caco de vidro pode te atrasar o passeio sem o Mr. Tuff.

Atenção : Guia retirado do site OndePedalar

17 comentários:

Unknown disse...

Oi, Fabio, tudo bom?
muito legal seu texto..

ainda não li os últimos posts, mas já guardei o endereço.

mas posso dar uma dica? o correto é pedivela, assim junto.

Na verdade, a palavra é como manivela, só que movida a pés, no lugar das mãos.

Valeus, bom pedal!

www.wde.com.br/bike/passeios.htm

Fábio Rodrigues disse...

valew wadilson, pode deixar eu acerto

Anônimo disse...

O seu texto é muito bom! Ajuda bastante a entender cada peça, e também influencia na escolha delas. Parabéns! E valeu!

estrelinha buffet infantil disse...

Ai gente minha bicicleta é a OX dsx260 com full suspension e assim quando pedalo ela ela faz um ruído muito irritante, oque pode ser desregulagem aonde ?

Unknown disse...

olá Fábio , sem sombra de dúvidas suas informações são valiosas neste guia. vai me ajudar muito, principalmente porque comecei a trabalhar em uma empresa na área de vendas de peças para bike, isso vai adiantar o meu lado no sentido da adaptção e conhecimento com as peças,valeu mesmo!!!

Heron disse...

Olá blz Fábio?

gosteis muito do seu texto me ajudou bastante a entender algumas peças..

vlw,até +

Tadeu Tavares disse...

Os pedais já estão juntos com algum componente aí citado?

Fábio Rodrigues disse...

Tadeu, os pedais são a parte. À epoca nada foi escrito sobre eles.

Alexandre disse...

Fabio, obrigado por dividir seu conhecimento sobre o vasto mundo das bicicletas. Todas as informações me ajudaram muito ao montar minha bike. Abç.

Anônimo disse...

Fábio, seu post é sensacional. Simplesmente didático e preciso, acessível a todos que se interessam por bikes. Aproveitando sua experiência no assunto, gostaria de te pedir umas dicas para montar uma bike de transporte urbano. Hoje tenho uma Caloi 100 extensamente modificada (câmbio, trocadores, bagageiro, aros reforçados, etc.), mas ela ainda não atende plenamente minhas necessidades de deslocamento diário trabalho-casa por ser pesada e pouco portável para guardar. Observo que há na Europa e nos EUA uma certa febre por modelos de aro 20 dobráveis, sendo que fiquei curioso em saber como funcionam a Dahon Curve e a Caloi Urbe. Porém, estamos falando de bikes que custam de 1500 reais para cima... Vc acha que estas bicicletas realmente são melhores para se andar em asfalto, com subidas esporádicas em calçadas, em trechos urbanos, mesmo tendo aros 20? Há diferença de desempenho para bikes de aro 26, como a Caloi 100, lembrando que tenho 1,70 m e 68 kg? Quais seriam as mais "leves" para pedalar? É possível achar um quadro dobrável de alumínio e montar uma bike como estas a um preço menor e componentes de qualidade superior (ex.: câmbio no cubo interno tipo o Shimano Nexus 7, sem corrente, freios a disco, etc.)? Desde já agradeço por sua atenção. Um grande abraço. Rômulo.

Anônimo disse...

Esqueci de postar meu e-mail: romosta@ig.com.br. Rômulo.

karem disse...

oh eu consegui tirar um monte de coisa desse texto, mas eu queria que vc me ajudasse mais um pouco
vo monta uma bikinha mas eu num intendo nada to venu agora nesse texto umas parada massa que noss ajuda dmais
mais eu queria mais ajuda ainda manda pra mi fabio uma lista completinha de todas as peças e marcas e modelos pra mim montar uma bikizinha que num vai me dar mta dor de cabeça com um quadrinho bunitinho tipo aqueles femininos e suspnsaozinha simples mas tipo que num chama atençao mais ou menos duns 1.300 blza
bjw
grata
karemabreu@hotmail.com

Diego disse...

Bro ... Mto boa essas dicas .. Tinha coisas q eu nem imaginava ...
Mto bakana ..
Agora só montar a bike e ir com ela pro trampo ... rsrss

Anônimo disse...

Alo Galera,

Olha estava à procura desta galera que gosta de bikes kkkkkkkkkkkk
Sou novo aqui em São Pulo estou morando aqui há pouco tempo em Américo Brasiliense, era do Espírito Santo, Gosto muito de bikes, mas ate agora não tinha encontrado uma turma assim, minha modalidade preferida e trilha bikes, se alguém me puder da umas dicas de onde que sai às turmas onde e o ponto de encontro????

Mande um recadinho para mim

m_andrem@hotmail.com

Muitas felicidades a todos


Marcelo

Anônimo disse...

Como faz pra rancar os gomos da corrente?belo blog!!

Fábio Rodrigues disse...

Existe uma ferramenta chamada Extrator de Corrente (foto dela aqui: http://dalamaaocaosbike.files.wordpress.com/2010/11/parktools2.jpg?w=320&h=221). Mas não é recomendado ficar abrindo sua corrente, pois ela nunca voltará a ser como era e pode gerar folgas. Só abra em casos de extrema necessidade. Se você precisa abrir sempre, vale a pena comprar um Power Link, que é um elo que pode ser aberto.

Anônimo disse...

ola Fabio! muito legal seu blog, sempre gostei de bicicleta, mais nos ultimos dez anos pratiquei muito pouco, por conta da vida agitada e dos carros e motos, moro em matão e tem uma galera praticando tambem, é legal porque assim desperta a vontade em outras pessoas, eu ainda considero andar na cidade um tanto perigoso pois nas minhas recentes voltas pude perceber que os motoristas ainda não aprenderam a dividir as ruas, alem de lugares muito escuros, sem nenhuma iluminação, para aqueles que como eu andam no final do dia. Continue contando suas historias pois é alem de tudo uma leitura muito gostosa. um abraço. glaucia